Melhores jogos de poker

  1. Vitória Misteriosa Na Máquina Caçaníqueis Luva Melhor Do Mundo: Insira um valor de depósito e conclua a transação
  2. Vegas 77 Disponível Em Mais De 60 Cassinos - O símbolo do martelo tem duas posições de largura e só pode pousar na linha superior dos rolos dois, três, quatro e cinco
  3. Gates Of Olympus Giros Automáticos: Os jogadores podem sair com até 1,000,000 de créditos ao jogar Thunder Cash

As regras da o melhor spins pt 2024

Reseña De Aviator
Não muito dura e muitos jogadores vão desfrutar da diversão
7 And Hot Fruits Retorna Aos Jogadores
Esperamos que este guia sobre jogos de azar on-line na Holanda ajude muitos apostadores holandeses durante o tempo de jogar jogos de cassino
Isso afirma claramente que todas as vendas feitas por meio dos aplicativos são finais

Bônus cassino online 2024

Aviator Teste Grátis
Ternos não contam para uma mão baixa
Jogo Pragmático De Caçaníqueis Online Em Big Bass Splash
Assim como a Rainha Má (40x a 500x para 3-5 de um tipo), lidamos apenas com símbolos de cartas
Avaliação Do Jogo Jeitinho Brasileiro

DESVIO – GABRIEL GIUCCI


28.04.2016 – 29.05.2016

O artista Gabriel Giucci inaugura individual na galeria Portas Vilaseca no dia 28 de abril, às 19h.  A mostra DESVIOreúne 16 pinturas inéditas, concebidas neste ano em Nova York, onde o artista reside há três anos.

A preocupação com a expressão humana é uma constante no trabalho de Giucci. Para mim, nada é mais revelador sobre o espírito de determinada época do que os rostos que a ela pertencem, diz.  O artista já vinha retratando o rosto em trabalhos anteriores, variando desde monolitos japoneses até crianças do Holocausto. 

A partir dos desdobramentos da Operação Lava Jato, iniciada em março de 2014, Giucci passou a acompanhar as figuras que apareciam no noticiário, embora ainda sem interesse plástico. A recorrência do assunto nos jornais levou o artista a refletir sobre a situação do Brasil. Achei interessante aliar o meu fascínio pelo retrato com a conjuntura atual do país. Naquele momento, figuras como Graça Foster e Nestor Cerveró apareciam diariamente no noticiário. Eu via nos rostos deles pinturas de Goya e Francis Bacon, conta.

O artista retratou Foster e Cerveró e, em seguida, passou a se questionar sobre as razões que motivavam as pinturas. Então, deixou de pintar por quase um ano. Havia muitos outros temas que me interessavam e não queria me concentrar apenas nisso.”  Em dezembro de 2015, a Operação Lava Jato havia tomado por completo o noticiário. Fui compelido a pintar, mas também fui obrigado a considerar outros valores além da pura plasticidade dos rostos. Passei a considerar a condição humana, a natureza do poder, as manipulações, o jogo feito entre as empresas e a política.”  

O retrato, portanto, não poderia ser mera representação de figuras como Eduardo Cunha ou Delcídio do Amaral.  Não era uma questão de representar apenas a pessoa, mas também de extrair dela expressões que ultrapassam o personagem, que dizem respeito à condição humana em geral e que não se limitam a uma característica particular do retratado.”  Assim, o trabalho de Giucci se aproxima mais do gênero de tronie(pintura holandesa do século XVII que enfatiza as expressões faciais) do que da ideia de retrato clássico, que pressupõe um enaltecimento da figura, geralmente posando para o artista. Giucci se inspira nos trabalhos de Frans Hals e Rembrandt, em que os retratados estão sempre em ação ou sujeitos a algum tipo de tensão.    

Os personagens das minhas pinturas não posaram para mim e não existe uma composição rígida. O ponto de partida são fotos,  imagens encontradas na internet. Por isso,  as figuras são pintadas de forma realista e parecem estar em ação, conspirando, brigando ou possuídas pelo desejo de poder, explica Giucci. Eduardo Cunha, por exemplo, é retratado com ar conspiratório, como se tramasse alguma manobra política, e Fernando Collor de Mello estampa um sorriso maléfico.

Giucci enfatiza o registro do nosso tempo. A questão política é inerente ao trabalho, mas não é minha condição inicial. Meu fascínio é pensar em como a pureza da pintura pode gerar uma energia que a fotografia documental não consegue exprimir. Na pintura, ainda que se esteja pintando a partir de uma foto, o artista está inevitavelmente produzindo uma imagem, depositando matéria sobre uma superfície. Essa manufatura, aliada a experiências e vivências pessoais, cria uma imagem de natureza singular, uma imagem com aura, completa o artista.  

——-

TEXTO CRÍTICO

Clique aqui para baixar o texto crítico, por Daniela Labra

——-

MINIBIO DO ARTISTA

Gabriel Giucci nasceu em Princeton, nos Estados Unidos, em 1987, mas logo se mudou para o Brasil. No Rio de Janeiro, chegou a cursar Design na PUC e Belas Artes na UFRJ, mas não conclui nenhum dos cursos. Estudou desenho com Charles Watson e Bandeira de Mello. Aos 22 anos, foi estudar pintura em Nova York, curso que também não concluiu. Sua formação se deu sobretudo em visitas a museus. A partir dos 27 anos, passou a dedicar exclusivamente à pintura. Expôs pela primeira vez em 2011, na galeria Portas Vilaseca, onde exibiu desenhos. DESVIO” é sua primeira exposição de pintura.    

——-

SERVIÇO

DESVIO
Período da exposição: De 28 de abril a 29 de maio de 2016
Horários: de terça a sexta, das 11:00 às 19:00, sábados, das 11:00 às 14:00

——-

GALERIA DE FOTOS

Share

©Portas Vilaseca Galeria.