
João Pessoa, PB, Brasil, 1987
Vive e trabalha em Brasília, DF, Brasil
A pesquisa de Iris Helena caracteriza-se pela investigação crítica, filosófica e poética da paisagem urbana. Na sua prática, a artista incorpora a imagem da cidade às superfícies/suportes escolhidos para materializá- la. Os suportes precários e ordinários são muitas vezes retirados de seu consumo cotidiano e possibilitam a (re)construção da memória atrelada ao risco, à instabilidade e, sobretudo, ao desejo de apagamento.
Entre as suas exposições individuais, destacam-se: “Práticas de Arquivo-Morto”, Caixa Cultural São Paulo, São Paulo, SP (2019); Swab, Pavellón Italiano, IT (2017); “Aliança: navegando o mar cor de vinho em demanda de povos de línguas estranhas”, Alfinete Galeria, Brasília, DF (2016); e “Marcadores”, Portas Vilaseca Galeria, Rio de Janeiro, RJ (2015).
Exposições coletivas recentes incluem: “33º Programa de Exposições”, Centro Cultural São Paulo, São Paulo, SP (2024); “Prêmio Transborda Brasília”, Caixa Cultural de Brasília, DF (2023); Bienal de Arte Contemporânea da Paraíba, Galeria Sesc Cabo Branco, João Pessoa, PB (2023); “At Memory’s Edge”, The Fundation Pablo Atchugarry, Miami, Flórida, EUA (2022); “La Fabrique du Paysage”, Galerie Duchamp/Centre d’Art Contemporaine de la Ville d’Yvetot, Yvetot, França (2019); “Espacio Cartográfico/ Imaginário Cartográfico de uma Cidade”, Rincón Projects, Bogotá, Colômbia (2018); entre outras.
A artista ganhou diversos prêmios, incluindo honrarias na II Bienal SESC de Arte Contemporânea da Paraíba (2023), Prêmio FOCO Bradesco (2017), Prêmio PIPA na categoria Online (2018) e Menção Honrosa no II Prêmio EDP Tomie Ohtake (2010), entre outros.
Também participou de inúmeras residências no Brasil e no exterior, com destaque para uma residência em Frankfurt, na Alemanha, a convite do Ministério das Relações Exteriores brasileiro durante o “Ano do Brasil na Alemanha” (2013), e também a Residência “Vila Sul”, no Instituto Goethe de Salvador (2020). Mais recentemente, em 2024, foi artista em residência do renomado programa da Gasworks, em Londres, Reino Unido.
Suas obras integram importantes coleções, como: Instituto PIPA (Brasil), Arte Al Límite (Chile), Museu de Arte do Rio – MAR (Brasil), Coleção Gilberto Chateaubriand – Museu de Arte Moderna / MAM (Brasil); entre outras.




“[…] Os gestos sobrevivem apesar de nós e apesar de tudo. Eles são nossos próprios fósseis vivos […]” Georges Didi-Huberman, Ergue-se um gesto. Em: Levantes. 2017.































