
Neste sábado, dia 1, o artista guatemalteco Antonio Pichillá inaugura Abuela Materna, sua primeira individual na Espanha, apresentada simultaneamente nas duas sedes da Galeria Memória, em Madri. A mostra investiga temas centrais em sua obra e propõe um retorno às origens, compreendidas não apenas como espaços formadores de significado, mas também como uma noção de ancestralidade coletiva, ligada ao nascimento de tudo.
Nesse contexto, a figura da avó materna opera como uma metáfora visual dos elementos primordiais: o fogo primitivo, essencial para a subsistência inicial; a água, associada ao Lago Atitlán, onde o artista reside – e que, na tradição Maia Tz’utujil, é deliberadamente feminina; e a terra, de onde a vida brota e se desenvolve, evocando a Mãe Terra como criadora e provedora.
Por meio de uma imersão nas técnicas tradicionais de tecelagem, Pichillá resgata códigos visuais que constroem redes de memória, afeto e resistência. Durante a abertura da exposição, na sede da galeria localizada no distrito de Carabanchel, será lançado seu mais recente livro, Ombligo Tierra, seguido de uma conversa com o artista.
A mostra fica em cartaz até 17 de maio.
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