Saquarema, RJ, Brasil, 1995
Vive e trabalha em Saquarema, RJ, Brasil
Nasceu João em 1995 e cresceu Mulambö na Praia da Vila, em Saquarema, Rio de Janeiro, onde vive e trabalha. Em suas obras, utiliza símbolos e materiais do dia a dia na busca por uma refundação das narrativas que cercam as manifestações do povo. O futebol, o carnaval, a sua família e as histórias que construíram o chão onde vive emergem em seus trabalhos, através de pinturas, objetos, bandeiras e instalações, reforçando a ideia de que faz arte para afirmar que “não tem museu no mundo como a casa da nossa vó”.
Exposições coletivas recentes incluem: “Lélia em nós: festas populares e amefricanidades”, curadoria de Glaucia Britto e Raquel Barreto, SESC Vila Mariana, São Paulo, SP (2024); “Dos Brasis”, curadoria de Igor Simões, Lorraine Mendes e Marcelo Campos, SESC Belenzinho, São Paulo, SP (2023); “Direito a forma”, curadoria de Igor Simões, Deri Andrade e Jana Janeiro, Inhotim, Brumadinho, MG (2023); “Histórias Brasileiras”, curadoria de Adriano Pedrosa, Lilia M. Schwarcz, e outros, MASP, São Paulo, SP (2022); “Quilombo: vida, problema e aspirações do negro”, curadoria da equipe Inhotim, Inhotim, Brumadinho, MG, (2022); entre outras.
Seus trabalhos fazem parte de importantes coleções institucionais brasileiras, como o Museu de Arte do Rio – MAR; Pinacoteca do Estado de São Paulo; Museu do Ingá (Niterói, RJ) e Inhotim.
Quem conversa com o artista visual Mulambö, não raramente o ouvirá falar do lugar onde ele nasceu e vive: Saquarema, na região dos lagos do Rio de Janeiro. Ele comenta não apenas das praias paradisíacas, mas também do espaço cultural e, sobretudo, das pessoas que o formaram. Saquarema, dentro da composição conceitual de Mulambö, não é apenas um pano de fundo ou uma paisagem nas quais figuras passam à frente. Ela se torna uma estratégia utilizada pelo artista para construir uma cosmologia própria, assentada no aprendizado através da cultura oral e na convivência com os mais velhos, sejam eles familiares, surfistas ou pescadores.
