Nesta publicação, o artista nos convida a refletir sobre o papel do banal em nosso cotidiano. Ao observar o mundo ao nosso redor, quais outras narrativas e interpretações podem surgir? Como um flâneur, Penalva coleciona objetos da Rua e da Casa, descontextualizando-os e combinando-os para gerar novos arranjos e leituras socioculturais. Materiais como palhinha, ráfia e miçangas de madeira revelam seu interesse em capturar a essência cultural dos objetos, ao mesmo tempo em que desafia as fronteiras entre o erudito e o popular, o público e o privado.

Com mais de 200 imagens de exposições e obras realizadas nos últimos dez anos, o livro apresenta o trabalho do artista e propõe um diálogo sobre consumo e globalização ao transformar objetos e revelar suas histórias. “Mano Penalva” convida o leitor a reconsiderar o papel dos objetos no cotidiano, acompanhando o artista em uma jornada que explora o potencial transformador do banal e redescobre o extraordinário nas camadas da vida urbana.