
Macaúbas, BA, Brasil, 1968
Vive e trabalha entre Cachoeira e Salvador, BA, Brasil
Artista visual, curador e professor cuja pesquisa está centrada nos elementos da cultura afro-brasileira e suas conexões entre a África e a diáspora nas Américas. Suas obras se apresentam sob a forma de instalação, performance, fotografia e vídeo.
Heráclito atravessa a história da arte e exercita uma compreensão atualizada da condição espiritual da arte em contato com as forças ancestrais, em conexão com o invisível. Refletindo sobre um passado colonial e genocida, ele se torna um dos artistas mais significativos do Brasil a elaborar rituais de cura.
Exposições individuais recentes incluem a aclamada “YORÙBÁIANO” (2021-2022) no Museu de Arte do Rio – MAR e na Pinacoteca de São Paulo, ambas com curadoria de Marcelo Campos e Amanda Bonam; e “Senhor dos Caminhos” (2018), no Museu de Arte Contemporânea (MAC – Niterói), com curadoria de Pablo León de la Barra e Raphael Fonseca.
Também participou de importantes exposições coletivas e bienais de arte nos últimos anos, incluindo: “35ª Bienal de São Paulo”, São Paulo, Brasil (2023), para a qual desenvolveu uma instalação comissionada com o músico Tiganá Santana; “Biennale Architettura 2023 – 18ª Exposição Internacional de Arquitetura – Pavilhão Brasil [ Terra ]”, com curadoria de Gabriela de Matos e Paulo Tavares, Veneza, Itália (2023); “22ª Bienal de Arte de Paiz Guatemala”, Cidade da Guatemala, Guatemala (2021); “Ekstase”, Kunstmuseum, Stuttgart, Alemanha (2018); “Biennale Arte 2017 – 57ª Exposição Internacional de Arte – Viva Arte Viva. Pavilhão do Brasil”, com curadoria de Christine Macel, Veneza, Itália (2017); “Arte Contemporânea Afro-Brasileira, Europalia.Brasil”, Bruxelas, Bélgica (2012); Trienal de Luanda, Angola (2010); entre outras.
Suas obras fazem parte de importantes coleções institucionais nacionais e internacionais, como: Solomon R. Guggenheim Museum, Nova York, EUA; Fundación TBA21, Madri, Espanha; Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri, Espanha; Museum der Weltkulturen, Frankfurt, Alemanha; Raw Material Company, Dakar, Senegal; Instituto Itaú Cultural, São Paulo, Brasil; Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador, Brasil; Museu de Arte do Rio – MAR, Rio de Janeiro, Brasil; Associação Cultural Videobrasil, São Paulo, Brasil; Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil; e Instituto Inhotim, Brumadinho, Brasil.




“Sem folha não tem sonho
Sem folha não tem vida
Sem folha não tem nada.”
Ildásio Tavares






















































Texto: Raphael Fonseca

Organização: Pinacoteca de São Paulo
Edição: Tiago Sant’Anna
Tradução: Marcelo Cipolla e Richard Sanches

Autor: Hans Ulrich Obrist
Organizadoras: Isabel Diegues e Márcia Fortes
Tradutores: Alyne Azuma, Debora Fleck, Feiga Fiszon, Larissa Salomé e Manoel Giffoni, Natalia Francis, Paula Berbert e Roberto Romero